Resgate de abelhas
Embora o maior resgate a ser feito seja o do desconhecimento, uma vez que na maioria das vezes as abelhas se encontram ameaçadas por não serem sequer conhecidas, muitas vezes as abelhas sem ferrão se encontram fisicamente ameaçadas, em locais como árvores caídas, troncos podres, blocos de muro, churrasqueiras, caixas de força, etc. Nessas situações realizo a atividade de resgate, onde transferimos a colônia para uma colmeia racional, cuidamos até que as abelhas se recuperem e encaminhamos para locais apropriados onde as abelhas estarão fora de risco. É extremamente importante dizer que os resgates só são realizados quando as abelhas estão em risco de serem mortas, e em situações em que não estão fazemos a conscientização da população para que as abelhas fiquem protegidas.
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Muito me preocupa o fato de que a maior parcela da população não saiba sobre a existência destas abelhas inofensivas, nem de sua grande importância ambiental, uma vez que, em alguns biomas brasileiros, são responsáveis por até 90% da polinização da vegetação nativa. Só isto já bastaria para sua preservação e de seu ambiente natural, cada vez mais degradado.
Algumas espécies cosmopolitas conseguem sobreviver em áreas muito alteradas pelo ser humano, como as grandes cidades, mesmo com a falta de árvores para o estabelecimento de seus ninhos. Estas espécies costumam se alojar nas poucas árvores restantes, em espaços ocos dentro de muros, caixas de energia, churrasqueiras etc, e continuam nos ajudando muito.
E além delas, muitas abelhas acabam sendo mortas devido a desmatamentos e uso intensivo de agrotóxicos, o que nos desperta um alerta sobre a necessidade de preservar esses seres extremamente importantes.
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